Por entre os caminhos do éter,
e passando pelas colinas do hipotético,
antes de saltar aquele rio do segredo,
vamos juntos para o pôr do sol ,
que ilumina duas linhas paralelas,
que se encontram apenas no infinito.
Mas a geometria do real
colide com a minha vontade,
desejo que as linhas sejam as da palma da minha mão,
e que se intersectem docemente,
como dois rios que confluem...
Eles desaguam numa foz que consigo conter entre os dedos.
May 21, 2007
Sinas
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